quarta-feira, 27 de maio de 2009

et restituta est manus eius

Considera il frutto grande che seco reca il santo timor divino: haver fiducia alla morte in novissimo; questa à la regola della sperienza. E compara o comportamento dos que pecaram na vida, em desespero na invocação da misericórdia divina na hora derradeira, com os mais temorosos em consciência, ainda assim com ânimo incerto. Não basta um temor ordinário; é preciso que o temor seja como o Mar, onde esteja submerso da manhã à noite. Aqui ele opera o mesmo dispositivo de uma narrativa zen ou de uma parábola tcheca: exalta uma ação que precisa ser conduzida com último e renovado rigor, porque assim foi ordenado, para produzir um efeito de que nunca se estará seguro, mas que sem tal ação jamais seria obtido. A partir de qual quantidade de fé se está salvo? Paolo diz: e terá esperança, não segurança; porque nem mesmo tal temor pode dar segurança. Poderão, indaga, os celerados ter segurança, se os Santos não terão mais que esperança?

(gennaio vii, Provérbios 23, 18).

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