A reconciliação universal ou apocatastasis, em grego, é uma doutrina atribuída a Clemente de Alexandria (m. 215) e Orígenes (m. 254) , apoiada em Coríntios I, 15-28, e certamente alimentada pela insuportável idéia de um mal eterno. São Basílio (330-379) fixou a doutrina contrária e a apocatastasis foi declarada anátema no quinto concílio de Constantinopla (553).
Nos últimos anos, várias autoridades cristãs, católicas, protestantes e ortodoxas, vêm se pronunciando a favor da doutrina da reconciliação universal.
http://www.romancatholicism.org/cormac-apokatastasis.htm
terça-feira, 27 de outubro de 2009
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Matutando cá com meus botões, a idéia joanina sobre a morte da Morte e do Inferno pareceu-me bem lógica. Afinal, após o Juízo Final, ninguém mais morrerá ou irá ao Inferno... A Morte naturalmente deixaria de existir. Mas, e o Inferno? Ele não receberia mais alma alguma, e o Cão já estaria derrotado...Qual seria a sua "utilidade", se não existe a ameaça da condenação? O lançamento ao Lago de Fogo não seria um perdão. Apenas eliminaria toda o Mal existente, seja este diabólico ou humano.Seria a "quebra" da eternidade da alma e da condenação ao sofrimento. Ainda assim, não deixaria de ser uma condenação. A alma deixa de existir...
ResponderExcluirTudo isso, imho....
Exato. Também já li sobre essa variante teológica. As almas dos danados seriam extintas, assim como o Inferno. Borges descreve essa hipótese, bem razoável, por sinal.
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