sexta-feira, 9 de outubro de 2009

In qua potestate haec facis?

Considera, che questo servo à tuo corpo. Mas há que ter regras para seu governo. Nutri-lo, sim, mas sem delicadezas, porque, como servo, vai fatigar-se, viajar, trabalhar. Quantas vezes te alimentastes sem outra intenção que nutri-lo? É preciso recordar-lhe que é servo. Se padece frio, se padece fome, paciência. Não é devido à sua vil condição? Considera o dano se o conduzes com muita delicadeza. Se tornará contumaz, recalcitrante, desobediente. Que confusão não será se assim tratares teu fâmulo? Este acariciamento é tanto mais prejudicial na juventude. Na velhice, não podes esperar tanto mal de teu amor pelo corpo. Assim acostuma-o a um padrão, como ao servo que há muito tens dentro de casa. Questa diversità però sempre passa tra 'l corpo, e tra altri servi: che verso gli altri non milita quell'amore si sregolato, che milita verso il corpo, l'amor proprio: e però in dubbio, la virtù vuole che con gli altri servi sii più benigno, che rigoroso; col corpo, che tu sii rigoroso, più che benigno.

(febbrajo xiii, Provérbios 29, 21)

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