sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Sic Deus dilexit Mundun

Considera attentamente l'altezza somma di questa sentenza, la quale uscita dalla bocca di Cristo, contiene in se più miracoli, che parole. Que Deus ame a si mesmo, não é de espantar, mas que ame algo fora de si é estupendíssimo, tanto mais quanto se considera quanto de bom há fora de si mesmo. Mesmo as coisas que, em si estão mortas, em Deus estão vivas. Ele pode iluminar sem o Sol, pode refrigerar sem a água. Em si, tem todas as perfeições. Que grande prodígio é que ame algo fora de si! E ama o gênero humano! Muitos amam coisas estranhas: pássaros, cães, cavalos. Houve um que se enamorou de um tronco de plátano. Mesmo que isso acarretasse alguma servidão, algum benefício colhiam. Mas Deus, que benefício pode colher de seu amor? E amou o Mundo, a todos; não a alguns. E também não ama, mas amou, desde sempre, desde a eternidade. E deu seu Filho, que era Deus. Não como os homens. Um Filho unigênito. E deu. Uma jóia rica pode ser doada a um personagem vil sem aviltá-la; mas não se pode, sem aviltá-la, dar em troca de nada ou por chumbo ou um pedaço de pão. E Deus deu seu Filho em troca da alma dos Homens. É um amor compreendido apenas pelos Santos, que já estão no Céu. Che son le quattro dimensioni medesime, considerate da noi nell'amor Divino, conforme il lume somministratoci da queste gran parole di Cristo: Sic Deus dilexit Mundum, ut filium suum unigenitum daret, che ben potrai meditare per tutta la tu vita con perpetuo pascolo.

(marzo xxv ... Sic Deus dilexit.... João, 3, 16).

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