sábado, 18 de fevereiro de 2012

Omnibus operis tuis


Considera, che qui alla fine si hà di ridurre tutta la tua perfezione: a far le azioni, che sono proprio di quella comunità, di quell carico, di quell grado, in cui Dio ti hà posto, ma a farle eccelentemente. Imaginas que ações grandiosas te darão a santidade? Quem te disse? A tua soberba? Deus pede as obras de teu ofício. A santidade não consiste em fazer obras excelentes, mas em fazê-las de forma excelente. Ela não se busca nas obras, mas no operante. 

Quem faz mais proezas que as damas chamadas fortes? Como Débora, como Judite. Se bem ponderas, todas as suas bravezas terminaram em bem fiar, em prover-se de lã e de linho, em não deixar que, de noite, a lâmpada se apague. Cumpre fazer as obras de modo interno, perfeito, com intenção reta, endereçando tudo a Deus, ao maior gosto de Deus, à maior glória de Deus. Não faça como os navegantes que não cuidam da viagem de seu barco, que apenas cantam e gastam seu tempo. Não sabes quão benévolo é o Senhor? Faz o contrário dos homens: paga pela vontade como paga pela obra.

E pede sempre ajuda a Deus. Ele não se molesta com este freqüente socorro. Não sabes que ele é um amante e vai perdidamente por ti? Isto é próprio de um grande amante: proclamar ter parte em toda a obra do amado, meter-se em tudo, ingerir-se em tudo, tomar a si o assunto do amado. Se queres dar gosto a Ele, que tanto te ama, chama-o em toda a obra que fazes. E cosi quanto più almeno ti sai possibile: In operibuis tuis pracellens esto: facendole nell’esterno com esattezza, nell’interno com eminenza di carità, superiore a quella, che si usa comumente, già che questo appunto à praecellere, è spiccare sobra la turba.

(marzo xxvii... In omnibus operibus tuis... Eclesiátisco 33. 23)





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