Em 1409, as provações começaram. Seu marido, comandante das tropas papais foi ferido em batalha e ficou paralítico. Em 1410, sua casa foi saqueada por inimigos políticos do Papa, seu marido teve de fugir e um de seus filhos foi levado como refém por Ladislau, rei de Nápoles. Durante uma epidemia de peste, abriu seu palácio aos doentes, dois filhos contraíram a doença e faleceram, Inês e Evangelista. A vida, porém, seguiu. Depois da guerra, dos saques e da peste, voltou a viver com seu marido doente e seu único filho, sempre trabalhando pelos pobres. A partir desse tempo, dizia ser acompanhada todo o tempo por um Anjo, que lhe apareceu em sonhos, ao lado de seu filho. Em 1425, com um grupo de amigas, funda uma associação de caridade, as Oblatas Olivetanas de Maria, depois Oblatas de Santa Francesca Romana. Com a morte do marido em 1436, após quarenta anos de casamento, passou formalmente à vida religiosa na congregação que fundara, ensinando suas revelações às irmãs, promovendo a caridade e pregando em favor do fim do Grande Cisma. Morreu, porém, em sua casa, o Palácio Ponziani, onde fora assistir seu filho doente. Seu filho recuperou-se; ela faleceu no dia 9 de março, o mesmo dia em que nasceu o escritor dessa nota. Foi supultada na Igreja que leva seu nome, praticamente onde esteve o Templo de Vênus e de Roma, e declarada santa em 29 de maio de 1608. É invocada como protetora em tempos de peste e, desde 1951, é a a protetora dos motoristas. O Mal nunca lhe desviou do Bem.
(Artigo de Antônio Borrelli: http://www.santiebeati.it/dettaglio/26350)
Giovanni Antonio Galli, dito Spadarino (1585-1652). Santa Francesca Romana com o Anjo.
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Iran Maia
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